Perspectivas das instituição bancárias foram hoje comunicadas ao Banco de Portugal.
Se conseguir um crédito por estes dias já é difícil, pior vai ficar até ao final do ano. É isso que os cinco maiores bancos portugueses perspectivam, no inquérito divulgado hoje pelo Banco de Portugal.
O sinal já está dado no aumento dos "spreads" e das restrições na concessão de crédito tanto às famílias como às empresas, que o sentiram no terceiro trimestre deste ano.
A maior restrição foi, no entanto, para as empresas, independentemente da sua dimensão e da duração dos empréstimos e assim deverá manter-se neste último trimestre com os cinco maiores bancos a anteciparem critérios mais apertados.
Já para os empréstimos a particulares, para compra de casa, perspectiva-se um ligeiro aumento das restrições. Nos créditos ao consumo os critérios devem manter-se como estão.
A justificar, os bancos citam a deterioração das condições de acesso ao financiamento de mercado, a posição de liquidez das instituições e, em menor grau, o custo de capital e a percepção de riscos.
A crise de dívida pública, mantém também o mercado de financiamento externo fechado para os bancos portugueses, o que resulta num agravamento dos custos de financiamento da banca.
Para este trimestre é de esperar um agravamento dos "spreads", sendo que os bancos acreditam que os pedidos de empréstimos para compra de casa vão diminuir.
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Fonte: Rádio Renascença
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