sábado, 27 de abril de 2013

Arrendamento sobe, mas rendas descem.

Depois de as transacções imobiliárias caírem abruptamente nos últimos meses, o arrendamento aparece como o mercado emergente. Apesar disso, o crescimento acontece de forma tímida. Em Novembro de 2012 verificou-se mesmo um abrandamento e só em Dezembro voltou a crescer.



Segundo o Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de Fevereiro de 2013, produzido pela Ci - Confidencial Imobiliário e o RICS, a procura para arrendamento tem-se mantido firme e as expectativas são para que as transacções continuem a aumentar ao longo dos próximos 12 meses.
No entanto, o valor das rendas tem recuado e as expectativas quanto à sua evolução são bastante negativas. Tal pode reflectir um excesso de oferta, mas também as limitações em termos do rendimento disponível das famílias.

“Em Portugal, a queda dos preços das casas continua a ser impulsionada pela fraca procura que se apresenta mais preocupante que o excesso de oferta. A elevada taxa de desemprego (17,6%) e a redução na concessão de crédito são alguns dos factores que contribuem para a menor realização de vendas, redução da qual o mercado de arrendamento continua a beneficiar. Posto isto, os resultados do inquérito em Fevereiro apresentaram alguns aspectos positivos para o sector de vendas, com a estabilização das novas instruções de compra e o aumento da confiança”, esclarece Josh Miller, Economista Sénior do RICS.

Procura para arrendamento é de 75%.
Na verdade, segundo o Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) de Janeiro de 2013, da Associação dos Profissionais de Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal – APEMIP, a procura tem aumentado gradualmente, e se em Novembro de 2012, a opção do arrendamento situava-se nos 50%, em Janeiro deste ano a fasquia subiu quase aos 75%.



No mês de Janeiro, cerca de 57% dos participantes do IMC, menciona que em termos médios mensais foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial, 28% refere entre três a cinco. O montante médio dos arrendamentos residenciais variou entre os 300 e os 500 euros (45%), a mesma percentagem e valores que em Novembro de 2012. De mencionar, que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros foi de aproximadamente 33% (superior ao mês transacto 26,1%).

Ainda durante o primeiro mês do ano, segundo o IMC, os inquiridos estimavam que a morosidade em termos de colocação de imóveis para arrendamento eram em 59% de um a três meses, 27% de quatro a seis meses.

Fonte: www.diarioimobiliario.pt
www.motivo-certo.pt
http://www.arrendaki.pt

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